São José do Rio Preto (SP) contabiliza 13.257 casos de dengue e sete óbitos provocados pela doença desde o começo de 2022, sendo:

  • Fevereiro: 2
  • Março: 2
  • Abril: 1
  • Maio: 2
  • De acordo com dados da Vigilância Epidemiológica, o mês com mais casos de dengue confirmados foi abril, seguido por março, maio, fevereiro, janeiro e junho.

    Do total de infectados pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti, 98,75% dos moradores tiveram sintomas leves. Os bairros mais afetados pela dengue são o Estoril, São Francisco e São Deocleciano.

    Ao todo, 5.443 casos foram descartados e 2.543 seguem em investigação, ainda segundo a Vigilância.

    De acordo com levantamento feito pelo Ministério Saúde, Rio Preto é a quinta cidade do país com o maior registro de casos prováveis de dengue.


    Criadouros

    São José do Rio Preto segue realizando ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, mas de 20 a 25% dos moradores não deixam os agentes da Secretaria de Saúde vistoriarem residências e imóveis.

    De acordo com a gerente da Vigilância Epidemiológica de Rio Preto, Andreia Negri, as pessoas precisam autorizar o trabalho dos agentes de saúde. Caso contrário, atrapalham o trabalho de eliminação dos criadouros da dengue.


    Nós somos uma área hiperendêmica para a dengue. Isso quer dizer que temos cada vez mais chances de termos pessoas com dengue grave", alerta Andreia.

    Coincidentemente, a maior quantidade de criadouros do mosquito da dengue é encontrada dentro das residências.

    As larvas são encontradas em bebedouros, vasilhas de cachorros, baldes, vasos e pratos de plantas", explica o biólogo da Secretaria de Saúde, César Jerônimo.

    Diagnóstico precoce

    Em caso de suspeita da doença, é essencial fazer o diagnóstico clínico e o exame laboratorial de sorologia. A contagem de hematócritos acima do normal, e de plaquetas abaixo de 50 mil por milímetro cúbico de sangue, pode ser um indício de dengue.

    O exame de sangue, por si só, não determina se o paciente está com dengue ou não. É preciso diagnosticar também os sintomas.

    Os principais "sinais de alerta" da doença são dor intensa na barriga, sinais de desmaio, náusea que impede a pessoa de se hidratar pela boca, falta de ar, tosse seca, fezes pretas e sangramento.


Deixe seu Comentário