Amaury Nunes travou uma briga judicial contra Karina Bacchi pela guarda do pequeno Enrico, de cinco anos, e também pelo reconhecimento da paternidade do garotinho. O detalhe mais curioso nesta história é que o menino não é filho biológico do ex-jogador de futebol, e foi concebido antes mesmo dele iniciar o relacionamento com a ex-atriz.

Na ação, protocolada em 4 de setembro, o próprio Amaury afirma ter conhecido Karina quando ela já estava grávida, e que ambos ainda moravam em países diferentes. O menino nasceu em agosto de 2017, e o ex-casal só fez o primeiro contato físico em setembro do mesmo ano, 20 dias após a chegada de Enrico ao mundo.

O ex-jogador conta no processo que a relação com Karina engatou de uma maneira muito rápida e, consequentemente, ele passou a cuidar de Enrico (gerado de maneira independente por meio de fertilização in vitro) como se fosse seu próprio filho desde os primeiros dias de vida.

E essa convivência afetiva com o menor Enrico Bacchi, fez com que requerente assumisse o papel efetivo de pai (de origem afetiva), zelando por seu bem-estar, e cumprindo com todas as obrigações paternas – financeiras, de afeto e criação, auxiliando a requerida nos cuidados daquela criança", relata ele no processo.

Amaury e Karina vieram a se casar apenas em novembro de 2018. Um ano após a celebração do matrimônio, a ex-atriz entregou ao ex-jogador uma carta, na qual ela afirmava que daria início ao processo do pedido de paternidade, e Enrico passaria a ser oficialmente filho dele. O momento da entrega da tal carta chegou a ser filmado e publicado nas redes sociais.

E por toda a sua dedicação, cuidados, e principalmente pelo seu amor, a mamãe achou que seria uma ótima ocasião de realizar um sonho, seu, algo que você tanto esperava. Está preparado? Após a sua assinatura, vamos dar entrada ao pedido de paternidade, e então seremos também, pai e filho, para sempre, porque no coração acho que sempre foi assim. Desde que Deus desenhou nosso destino, não é mesmo? Te amo papai", diz um trecho da carta, escrita por Karina, passando-se pelo filho Enrico (que tinha apenas dois anos de vida na época).

A carta não ficou apenas na promessa, e o ex-casal deu entrada no processo em 9 de dezembro de 2019, para que fosse reconhecida a paternidade socioafetiva. Mas a relação de Amaury e Karina começou a azedar a partir de dezembro de 2020. E com o agravamento da pandemia, os dois decidiram em comum acordo paralisar temporariamente o andamento do caso, que seria retomado quando o judiciário voltasse a operar normalmente.

Amaury relata que Karina se converteu evangélica e isso foi o começo do fim da relação dos dois. Ele diz que a ex-mulher mudou muito de comportamento e isso foi decisivo para o fim da relação, que culminou no fim do casamento em 17 de abril deste ano.

O problema é que Karina nunca mais deixou o ex-marido ter contato com Enrico. Desesperado, ele entrou com uma ação na Justiça para ter a paternidade socioafetiva reconhecida e também usufruir do direito de ter uma relação com o pequeno, além de lutar pela guarda compartilhada.

O ex-jogador estipulou um valor simbólico pelo processo (apenas R$ 1 mil), mas dentro dos pedidos que fez à Justiça, ele ainda exige que Karina Bacchi pague pelos serviços dos advogados que wle contratou para brigar com ela no tribunal.









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