Ficar sem o carro por longos períodos – que chegam a até seis meses – em função de acidentes ou mesmo de um problema mecânico é uma situação que tem sido frequente em Rio Preto. A demora em encontrar as peças não só provoca o incômodo de o cliente ficar sem o carro, mas também lota os pátios das oficinas, reduzindo a capacidade de serviços que podem ser prestados, o que atrasa e encarece ainda mais o atendimento.

As dificuldades para encontrar peças fabricadas com semicondutores, ou mesmo de carros que não são mais fabricados exigem criatividade por parte das oficinas, que quebram a cabeça para não ter prejuízo com os serviços.

Segundo Guilherme Oliani Vieira, proprietário da oficina Reference, a busca por peças, que antes era feita com mais facilidade com os fornecedores que atuam na região, agora necessita de apoio do telefone e internet. Até mesmo uma encomenda com uma concessionária da Paraíba foi feita para finalizar um serviço. “Isso encarece o conserto, o frete. Como a gente só trabalha com peças originais, a busca é ainda mais trabalhosa”, afirma.

Ele conta que um carro ficou seis meses na oficina porque ninguém encontrava a peça e a fabricante já tinha tirado o carro de linha. “Nós já tínhamos feito todo o serviço e só faltava esta peça. A seguradora teve que dar perda total no carro, pagou o nosso serviço e ficou com o prejuízo”, lembra.

Diariodaregiao 




Deixe seu Comentário