O Ministério Público abriu procedimento para avaliar as medidas de segurança que estão sendo adotadas pela Prefeitura de Rio Preto para evitar acidentes dentro do Terminal Urbano. Nesta terça-feira, 4, uma mulher de 31 anos ficou gravemente ferida no local após ser atropelada por um ônibus. Foi o segundo caso em menos de duas semanas – no dia 22 de junho, o adolescente Jean Pedro Toledo Silva, de 16 anos, morreu ao ser atingido por um veículo do transporte coletivo.

O promotor de Justiça Carlos Romani fez uma portaria de Procedimento Administrativo de Acompanhamento (PAA) em que oficia o prefeito Edinho Araújo (MDB) para que, no prazo de 30 dias, “informe, esclareça e justifique quais medidas concretas irá adotar para trazer efetiva segurança”, diz trecho da portaria.

Ainda durante a manhã de terça, a Prefeitura informou que estuda baixar a velocidade máxima dos veículos dentro do local (de 20 km/h para 10 km/h) e prometeu colocar grades para limitar a travessia entre as plataformas de embarque apenas nas lombofaixas.

O promotor cita as duas ações na portaria e fala ainda na possível necessidade de “reavaliar o projeto e o layout do terminal que podem influenciar na frequência com que pedestres fazem movimentos arriscados, além do principal problema que é o mesmo, independentemente do tipo de terminal urbano, de controlar os movimentos dos pedestres e desencorajar as travessias irregulares”.

A Empresa Municipal de Urbanismo (Emurb) e a Secretaria de Trânsito e Transportes se reuniram com o consórcio Riopretrans, composto pelas empresas Circular Santa Luzia e Expresso Itamarati, para determinar a redução da velocidade máxima dos ônibus dentro do Terminal Urbano.

Fonte diariodaregiao 





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