Fernandópolis (SP) é a segunda cidade do estado de São Paulo que mais concentra casos de hanseníase registrados em 2023. Segundo levantamento solicitado pela TV TEM à Secretaria Estadual de Saúde, foram contabilizados 120 registros no ano passado.
Ribeirão Preto, 8ª cidade mais populosa de SP, lidera o levantamento. Outros dois municípios do noroeste paulista que aparecem no ranking são:
Santa Fé do Sul (SP): em quinto lugar, com 33 casos;
São José do Rio Preto (SP), em sexto lugar, com 26 casos
Ribeirão Preto - 156
Fernandópolis - 120
São Paulo - 103
Sorocaba - 52
Santa Fé do Sul - 33
São José do Rio Preto - 26
Em todo o estado de São Paulo, foram registrados 1.191 casos em todo ano de 2023
Tratamento
Durante todo o Janeiro Roxo, unidades de saúde promovem ações de combate e prevenção à hanseníase. A doença é contagiosa, mas, tem controle e tratamento oferecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Em Fernandópolis, 140 pessoas recebem tratamento no Centro de Atendimento à Doença Infecto-parasitária (Cadip).
A contaminação ocorre pelo Mycobacterium leprae e, por atingir os nervos, uma das primeiras sequelas é a perda de sensibilidade da pele. Em muitos casos também há perda ou comprometimento severo dos movimentos que podem levar à amputação.
O Brasil é o segundo país do mundo a registrar novos casos da doença. No ano passado, foram diagnosticados 19.219 novos casos da doença no país. O número é 5% maior que o total de notificações registradas em 2022.
Sintomas
Aparecimento de manchas, que podem ser brancas, avermelhadas, acastanhadas ou amarronzadas;
Alteração da sensibilidade na pele e
Comprometimento dos nervos periféricos, geralmente com engrossamento da pele, associado a alterações sensitivas e motoras.
G1