Uma educadora infantil foi condenada a cinco anos de prisão em regime semiaberto por dopar crianças com tranquilizantes em uma creche municipal de Votuporanga, no interior de São Paulo. A sentença foi publicada na quarta-feira (10) e cabe recurso.

O caso veio à tona em abril de 2019, quando uma mãe denunciou que seu filho de 11 meses saiu desacordado da creche Valter Peresi. Exames toxicológicos detectaram a presença de clonazepam, conhecido como Rivotril, no organismo da criança.

Após a denúncia, outras mães procuraram a polícia relatando sintomas semelhantes em seus filhos. O medicamento, de tarja preta, só pode ser usado em crianças com acompanhamento médico.

A investigação apontou que a educadora tinha acesso e fazia uso do clonazepam para tratar de transtornos mentais. Segundo o juiz, ela dopou as crianças para facilitar seu trabalho e colocou em risco a saúde delas.

Essa conduta revela uma total falta de consideração pelo bem-estar das crianças", escreveu o juiz em sua decisão. "Ao ministrar o medicamento a uma criança indefesa, violou a confiança dos pais e colocou em risco a saúde e a vida do infante."

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